segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Ao explicar-me


AO EXPLICAR-ME

A rotina dos meus devaneios...
O dia-a-dia dos meus anseios
transparecem em poesia
que de mim brota, sadia

A fantasia em que adormeço...
O vigor novo em que amanheço
esclarecem meu dom
sem medida ou tom

A materialidade me aniquilaria
num mundo caótico sem harmonia
Sem o devaneio e a fantasia
meus dias cairiam em agonia

A espiritualidade se comprova
num mundo que sempre se renova
A rotina de amanhecer nova
todo dia, me põe sempre à prova

Muito já bati em mesma tecla
e em racionalidade que disseca
a realidade íntima bateu mais forte
e me rendi a minha própria sorte:

De ser poetisa e revolucionária
Sem armas ou brados, libertária!
Mostrando em exemplo vivo
a felicidade de não estar-se cativo!

Anorkinda

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